Um estudo da OCDE coloca Portugal entre os países com maiores desigualdades nos rendimentos dos trabalhadores e conclui que o país precisa de alterações mais profundas nas leis laborais.
Portugal fez melhorias mas continua de forma persistente longe dos melhores. As conclusões da OCDE não deixam margem para dúvidas
O PIB per capita face à metade dos países da OCDE com níveis mais altos caiu na última década. As barreiras à competição em alguns sectores «continuam substanciais» apesar de terem reduzido.
A diferença de protecção laboral entre os contratos sem termo e temporários continua a ser é um dos principais problemas.
A OCDE confirma, em números, que Portugal está no grupo dos mais desiguais quando analisado o rendimento disponível das famílias. É o terceiro com maior desigualdade nos salários de trabalhadores a tempo inteiro.
Portugal junta-se ao Chile , ao México, ou aos Estados Unidos por exemplo. O que significa que existe uma elevada concentração de salários, de capital e trabalho independente, e uma taxa de pobreza elevada.
Portugal precisa de maior igualdade na distribuição de rendimentos, baixa taxa de desemprego e os salários mais elevados menos distantes dos outros. É o que acontece nos países que lideram habitualmente estas listagens da OCDE: os nórdicos Dinamarca, Suécia, Islândia, Noruega, e a Suíça.