Ambiente

EDP apresentou novo projecto para barragem de Foz Tua

O projecto foi reformulado depois de, no ano passado, um relatório da UNESCO apontar um impacto irreversível da obra na paisagem Património Mundial. Apesar de apenas uma pequena parte invadir o território protegido, a EDP decidiu rever o projecto e para isso chamou Eduardo Souto Moura. O resultado, na maquete, agradou a todas as partes envolvidas.

Eduardo Souto Moura diz que está o mais natural possível porque natural não é possível. O arquitecto, prémio Pritzker, reformulou o projecto da barragem de Foz Tua e decidiu que a casa das máquinas fica agora escondida na montanha. À vista só fica o que tem de ser, como o paredão.

Durante a apresentação da obra, esta manhã, no Porto, Souto Moura recusou fazer avaliações.

A EDP decidiu reformular o projecto depois de a UNESCO apontar impactos irreversíveis na paisagem que é Património Mundial. António Mexia fala agora em águas passadas.

Os elogios à obra desenhada por Souto Moura estendem-se aos autarcas. Artur Cascarejo, presidente da Câmara de Alijó e da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, assumiu a posição comum.

A barragem de Foz Tua deverá ficar concluída em 2015 e vai custar 330 milhões de euros.