Artes

Baile dos Vampiros foi «um final tranquilo» para um festival que «bateu recordes»

Com casa cheia e máscaras para todos os gostos, a 32ª edição do Fantasporto voltou a encerrar com o tradicional Baile dos Vampiros, desta feita no remodelado Hard Club, no Porto, e com a atuação dos portuenses Zen.

Para o fundador do Fantasporto, Mário Dorminsky, este foi «um final tranquilo mas cheio de gente, com muito movimento» e que por decorrer no Hard Club, perto da Ribeira do Porto, acabou por ser «uma solução muito mais interessante que aquela que vinha a ser utilizada no Sá da Bandeira».

«Estranhamente, em tempo de crise, o Fantasporto surtiu um efeito contracorrente», disse à Lusa Mário Dorminsky, segundos antes da atuação dos Zen, na medida em que houve «mais público que no ano passado», em que já tinha sido «batido o recorde».

«Este é de facto um ambiente que nós queremos para o 'Fantas', porque é muito mais jovem e mais fresco e num espaço extremamente agradável que traz as pessoas para a Ribeira» explicou o criador do Festival, para quem é «fundamental" mostrar a cidade, «sobretudo para os estrangeiros que a visitam».

A cargo da organização do Baile dos Vampiros, João Dorminsky corroborou à Lusa o entusiasmo do pai e classificou o Hard Club enquanto «casa fabulosa», pelo que espera que «para o ano seja para repetir».

«A minha 'casa' acaba por ser o Baile dos Vampiros e a minha preocupação era de que corresse tudo bem», disse o organizador da festa de encerramento do "Fantas", até porque, «com a atuação dos Zen e com casa cheia basta para que o evento seja um sucesso».

A diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, já tinha declarado que o evento deste ano foi «excecional quanto à perfeição da organização e da execução do programa», enquanto Mário Dorminsky revelou que o festival de cinema deveria ultrapassar os 42.000 espectadores com bilhete pago de 2011, atingindo, até domingo, os 45.000.