Em declarações ao DN, o fornecedor do Garcia da Orta explicou que este hospital de Almada não paga há ano e meio e já deve 260 mil euros.
O hospital Garcia da Orta, em Almada, teve de pedir compressas de contraste emprestadas para evitar suspender operações programadas.
O fornecedor deste hospital adiantou, em declarações ao Diário de Notícias, que este hospital não paga há ano e meio, o que se traduz numa dívida de 260 mil euros.
O porta-voz da administração do Garcia da Orta desvaloriza qualquer problema financeiro e justifica a falta de stock com situações que decorrem dos processos de compra e fornecimento de materiais.
Este porta-voz garantiu ainda que não está em causa a qualidade e segurança dos serviços prestados aos utentes.
Contudo, o hospital Garcia da Orta esteve quase a cancelar cirurgias programadas quando estas compressas esgotaram na quarta-feira.
Para amenizar esta situação, este hospital de Almada recorreu ao empréstimo de compressas vindas do Hospital Amadora-Sintra, que disponibilizou material suficiente para dois ou três dias.
Ouvido pelo DN, o Ministério da Saúde diz desconhecer esta situação em concreto e considerou normal haver trocas entre hospitais, mas lembrou que tem de ser mantida uma margem de manobra em materiais básicos para não existirem situações de ruptura.