Sobre a polémica em torno da acumulação de funções na Jerónimo Martins e na equipa nomeada pelo Governo para acompanhar o processo de privatizações, nem uma palavra. Mas, esta tarde, António Borges deu conta do otimismo que sente em relação ao cumprimento do programa da troika e da retoma da economia portuguesa.
Basta, diz António Borges, olhar para os números. Os salários estão a cair em plena paz social, acabando o país por dessa forma atingir os mesmos efeitos que teria a descida da Taxa Social Única (TSU), uma ideia abandonada pelo Governo.
São desenvolvimentos que surpreendem o homem que vai acompanhar o processo de privatizações e de renegociação das parcerias público-privadas.
O economista diz que o processo de privatizações está a correr bem, o que só contribui para que o país retome a confiança dos mercados e dos parceiros internacionais.
E no topo de tudo isto, Portugal está a recuperar a estabilidade financeira. O reequilíbrio das contas públicas, diz António Borges, está em curso.
António Borges sublinhou ainda que o grande problema da economia, a falta de crédito, resolve-se com o pacote de 12 mil milhões destinados à Banca e reforçou o otimismo dizendo que começam a aparecer investidores de risco determinados a apostar em Portugal.