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Guiné-Bissau: Votação decorre com tranquilidade em todo o país

A votação deste domingo para as eleições presidenciais na Guiné-Bissau está a decorrer com tranquilidade em todo o país e a generalidade das urnas já abriu, disse à agência Lusa fonte da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Em Bissau, numa ronda feita pela Lusa, às 08:00, uma hora após a abertura das urnas, a votação decorria com tranquilidade e nalgumas mesas de voto registavam-se pequenas filas.

Às 07:00, hora de abertura e quando o sol ainda nem tinha nascido, nem todas as mesas estavam já abertas, embora o facto de serem montadas nas ruas permitisse que a falta de energia elétrica não afetasse o processo.

A mesa 1, distrito 30, da rua Vitorino Costa, em Bissau, foi das que abriu com atraso (um pouco mais de 30 minutos), depois de os delegados da CNE terem conferido o número de boletins de voto e de eles mesmo e os representantes das candidaturas terem votado.

Jaime Antunes Barbosa, 58 anos, foi depois o primeiro a votar. Sofreu um acidente e estava internado numa clínica, mas pediu para ir votar e esperou pacientemente que pudesse exercer o seu direito, numa eleição para «tranquilizar» o país.

Também ele tranquilo, melhor de saúde e «já sem febre», deixou a mesa de voto com o dedo marcado com tinta indelével, uma das formas para controlar a votação.

Entretanto, o presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, apelou aos guineenses para irem votar tal como ele fez para que o país possa retomar «rapidamente a normalidade institucional».

Acompanhado da esposa, Raimundo Pereira votou às 09:15 locais (mesma hora em Lisboa) no bairro do Plano, em Bissau e logo depois prestou declarações aos jornalistas, para afirmar que espera a participação dos guineenses no escrutínio.

Redação