A campanha para as presidenciais francesas foi hoje suspensa na sequência do tiroteio em frente a uma escola judaica de Toulouse, do qual resultou a morte de três crianças e de um adulto.
Os dois principais candidatos - o Presidente Nicolas Sarkozy e o socialista François Hollande - deslocaram-se imediatamente para o local.
Nicolas Sarkozy declarou como «tragédia nacional» o ataque armado a uma escola judaica da cidade de Toulouse, no Sudoeste do país, onde quatro pessoas morreram, e prometeu descobrir o criminoso.
«Será feito absolutamente tudo para encontrar o assassino», disse Nicolas Sarkozy, durante uma visita à escola, onde decretou um minuto de silêncio, na terça-feira, em todas as escolas francesas e onde prometeu que o ministro do Interior, Claude Guéant, permanecerá na cidade o tempo que for necessário.
Enquanto a hipótese de um «atirador isolado» ter atacado a escola de Toulouse depois de ter já matado três soldados de origem magrebina é investigada, a morte de três crianças e de um adulto desencadeou uma imensa emoção em França, até aos 'quartéis-generais' dos candidatos às presidenciais de 22 de abril e 6 de maio próximos.
Aterrorizados e desorientados, pais e alunos da escola judaica Ozar Hatorah em Toulouse expressaram choque e fúria em relação ao ataque classificado pela comunidade judaica como um ato de «antissemitismo ignóbil».