O dirigente da CNA, João Dinis, diz que o Governo parece não estar consciente de que estamos a viver uma das crises mais graves de que há memória.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) não entende a satisfação do Governo por ter conseguido de Bruxelas a antecipação para outubro de apoios que normalmente só chegam em dezembro.
O dirigente da CNA, João Dinis, diz que até outubro há centenas de animais que vão morrer e milhares de explorações agrícolas que vão falir.
A CNA considera que o Governo está a vender «gato por lebre» quando anuncia a antecipação para fazer face aos problemas da seca.
João Dinis diz que o Governo parece não estar consciente de que estamos a viver uma das crises mais graves de que há memória.
Numa outra frente, a nível nacional o Governo anunciou também que vai antecipar para abril e maio uma verba de 45 milhões de euros para regiões desfavorecidas e para pagamento de medidas agro-ambientais.
O dirigente da CNA recorda ao Governo que esta crise extrema exige medidas excecionais e dá como exemplo o pagamento dos mais de 150 milhões de euros que alegadamente o Governo deve à lavoura desde 2010.