Os "dragões" pedem a intervenção do Ministério da Educação no caso de uma escola pré-primária da Ericeira. Em causa está a letra da música popular «Atirei o pau ao gato» que foi alterada por uma educadora de infância para «vai-te embora pulga maldita/batata frita, viva o Benfica».
O caso que foi divulgado, esta tarde, pela edição eletrónica Jornal de Notícias e foi tornado público depois da queixa apresentada pelo pai de uma das crianças.
Na queixa, a que a agência Lusa teve hoje acesso, Eduardo Mascarenhas, pai de uma menina de quatro anos, manifestou-se contra o facto de a educadora ter feito uma adaptação, ao ensinar as crianças a cantar «vai-te embora pulga maldita/batata frita/viva o Benfica» várias vezes ao dia.
O encarregado de educação, que se apresenta como um adepto não muito «ferrenho» do FC Porto, considera que se trata de uma «situação de lavagem e de indução ao comportamento» das crianças alimentada pela educadora e pelos responsáveis do agrupamento, todos benfiquistas.
Depois disso, o FC Porto emitiu um comunicado com o titulo «A Madrassa da Ericeira», divulgado na página oficial do clube, no qual pede que o Ministério da Educação se pronuncie sobre o que diz serem «estes fascistas do gosto».
O clube azul e branco quer que o gabinete do ministro Nuno Crato dê instruções para que, pode ler-se no comunicado, «em todas as escolas do país se acabem de uma vez por todas com práticas que fazem lembrar os tempos da outra senhora».
Ao contrário do FC Porto, o Ministério da Educação não vai pronunciar-se sobre este caso.