O centro histórico da Guarda é rico em património histórico mas está em risco de desertificação, para desgosto de quem ali vive que gostava de ver o local novamente cheio de vida e com as casas ocupadas.
A parte antiga da cidade mais alta do país entrou em declínio, tem poucos residentes e o comércio definha de dia para dia.
O local, que é procurado pelos turistas ao longo do ano, apresenta ruas desertas e muitas casas fechadas e degradadas.
A Câmara Municipal da Guarda está a incentivar a recuperação de edifícios e a promover ações de animação, tendo também requalificado ruas, instalado serviços e incentivado a construção de um centro comercial nas imediações.
Feiras de antiguidades e colecionismo, festas dos santos populares, exposições de fotografia e ações de rua, foram algumas das atividades promovidas nos últimos anos pela autarquia, em colaboração com a Agência para a Promoção da Guarda.
O presidente da Câmara, Joaquim Valente, referiu à agência Lusa que a autarquia tem contribuído para a revitalização do centro histórico, mas apontou que qualquer processo de fixação de novas pessoas é sempre «moroso».
Quem vive na parte mais antiga da cidade afiança que os esforços da autarquia têm sido insuficientes para que aquela área possa ter uma «vida nova».