Apesar de ter valorizado este gesto, o presidente colombiano recordou que as FARC têm ainda centenas de civis sob o seu poder.
Os últimos dez militares e polícias, que estavam em poder das FARC há mais de dez anos, foram libertados, tendo chegado esta terça-feira a um aeroporto perto de Bogotá.
Depois da chegada a este aeroporto, estes militares e polícias foram apenas recebidos pelos médicos do exército colombiano, só depois podendo ver a família, mas longe das câmaras de televisão.
Reagindo à libertação destes seis polícias e quatro militares, o presidente da Colômbia lembrou que as FARC continuam a ter sob o seu poder centenas de civis.
Para Juan Manuel Santos, a libertação destes elementos das forças de segurança é um «gesto que valorizamos» e «um passo na direção correta e muito importante, mas não é suficiente».
O presidente colombiano aplaudiu ainda a intenção das FARC em não voltar aos raptos, mas assinalou o facto de não se conhecer o paradeiro de centenas de civis, sequestrados por estes rebeldes.
Juan Manuel Santos contou mesmo o caso de uma mulher que o abordou para contar que «não sabe do seu marido, que foi raptado há 13 naos».
«Como ela, há centenas de famílias que não têm ideia do paradeiro dos seus ente-queridos que foram sequestrados», concluiu.