A economia norte-americana acrescentou 120 mil postos de trabalho em março, significativamente abaixo das previsões dos analistas, com a taxa de desemprego a descer uma décima para 8,2 por cento.
De acordo com comunicado do Gabinete de Estatísticas Laborais, o emprego nos Estados Unidos da América cresceu, principalmente, nas áreas de manufaturas, serviços alimentares e saúde, tendo-se contraído no retalho, atingindo a taxa de desemprego mais baixa desde janeiro de 2009.
Os 120 mil postos criados em março são o valor mais reduzido do ano, ainda que positivos, depois de os números de fevereiro terem sido revistos de 227 mil para 240 mil e os de janeiro de 284 mil para 275 mil, acrescentou o mesmo comunicado, quando as expectativas dos analistas para o terceiro mês do ano apontavam para a manutenção de um ritmo acima de 200 mil.
O número de desempregados reduziu-se ligeiramente para 12,7 milhões, com poucas alterações também nos números de desempregados de longa duração, que se mantiveram em 5,3 milhões, representando 42,5 por cento do total sem trabalho.
A taxa de participação da força laboral norte-americana caiu precisamente uma décima, de 63,9 para 63,8 por cento, a mesma redução do rácio de população empregada.
Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos atingiram os 357 mil na semana que terminou a 31 de março, marcando um novo mínimo desde há quatro anos, indicou na quinta-feira o Departamento do Emprego norte-americano.
Na semana anterior, o número de pedidos de subsídio de desemprego foi de 363 mil, segundo aquele organismo oficial.