O primeiro-ministro admite a possibilidade de Portugal não poder regressar aos mercados na data prevista, embora diga que se isso acontecer não é responsabilidade do país.
Pedro Passos Coelho admite que Portugal pode não regressar aos mercados em 2013.
Em entrevista ao jornal alemão Die Welt, o primeiro-ministro reconhece que não sabe se o regresso vai ser possível dentro da data prevista, mas reafirmou que é para essa data que o Governo está a trabalhar.
Pedro Passos Coelho diz que se 2013 se tornar uma impossibilidade não será por incumprimento do programa e Portugal poderá contar com um prolongamento da ajuda do FMI e da União Europeia.
Nesta entrevista ao Die Welt o primeiro-ministro quis no entanto deixar bem claro que não se trata de um segundo programa de ajuda.
Contactado pela TSF, o assessor do primeiro-ministro diz que não há qualquer comentário por parte do Governo a esta entrevista.
Num primeiro comentário às palavras do primeiro-ministro, o PS considera-as inacreditáveis. João Ribeiro, porta voz do partido, realça as contradições no discurso do Governo.
Já Pedro Filipe Soares, deputado do Bloco de Esquerda, diz que estas palavras são o culminar de uma semana muito negativa para o Governo.