A CGTP contesta os cortes nas prestações sociais e condena as reformas da legislação laboral da Administração Pública que o Governo vai negociar hoje com os sindicatos.
Arménio Carlos, o secretário-geral da CGTP, escreveu uma carta ao ministro da Segurança Social, Mota Soares, onde diz que nesta altura em que as prestações são mais importantes elas não podem ser cortadas.
«Ao contrário do que o Governo possa pensar não é com a redução do subsídio de doença que se vão resolver os problemas da sustentabilidade financeira da Segurança Social, tenderá a haver uma linha de trabalhadores que deixam de pôr baixa e agravam as situações de doença», realça Arménio Carlos, sublinhando que este cenário pode levar a que tenham posteriormente que ficar mais tempo em casa para recuperar.
A CGTP diz ainda que o Governo quer instalar uma «lei da selva» na gestão dos contratos de trabalho da Administração Pública. Arménio Carlos disse, esta manhã, na TSF, que não antecipa a resposta dos sindicatos, mas não tem dúvidas que as propostas serão rejeitadas.
As conversas entre o Executivo e os sindicatos para debater as alterações ao nível laboral vão decorrer ao longo desta terça-feira.
Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, quer daber quantos funcionários públicos têm o salário penhorado.