A Câmara de Alcobaça quer que a Assembleia da República crie legislação que proteja e recompense financeiramente as populações dos locais onde se acredita que haja gás e petróleo.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, afirmou que, independentemente dos resultados, as populações devem ser recompensadas pelos transtornos sofridos durante o processo da prospeção.
«Todos devíamos fazer um esforço para acreditar que, em alguma altura, o nosso país também pode ter sorte no meio de tanto azar. O Estado português deve salvaguardar, mesmo na eventualidade de não se encontrar nada, o que é legítimo e justo para as comunidades locais», considerou.
Neste âmbito, o autarca defendeu a «necessidade de fazer legislação, por forma a que as comunidades locais, que ficam com este ónus, também tenham algum retorno».
O Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico e a Administração da Região Hidrográfica já deram luz verde para a prospeção de gás natural a poucas centenas de metros do Mosteiro.
O autarca estima, agora, que no próximo dia 1 de junho, devem começar os trabalhos para a realização do furo de prospeção.