Bruxelas advertiu o governo da Argentina de que a expropriação de 51 por cento do capital social da petrolífera YPF envia um sinal «muito negativo» aos investidores.
«Uma expropriação por parte do governo argentino enviaria um sinal muito negativo aos investidores - nacionais e internacionais - e poderá afetar seriamente o clima empresarial na Argentina», disse o porta-voz europeu para o Comércio, John Clancy, em declarações à EFE.
Este aviso foi feito após a Presidente Cristina Fernandez ter declarado de utilidade pública e sujeito a nacionalização 51 por cento da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol.
Das ações expropriadas, 51 por ficam sob alçada do Estado argentino e os restantes 49 por cento serão distribuídos entre as províncias.
Clancy expressou o desejo da Comissão Europeia de que as diferenças entre o governo argentino e a Repsol YPF possam ser limadas através de uma solução comum que satisfaça ambas as partes.
O executivo comunitário espera que seja encontrada uma solução de mútuo acordo que não afete o clima empresarial e as relações entre a UE e a Argentina.