Paulo Soares de Pinho explica que poderiam ser usados «mecanismos que permitissem a famílias passarem por situações de desemprego e de carência por dois, três anos» e que evitassem que as casas sejam devolvidas aos bancos.
O professor Paulo Soares de Pinho entende que a situação na área do imobiliário, onde está a ser devolvida uma casa aos bancos, em média, a cada hora por falta de pagamento do crédito, é preocupante.
Este docente da Universidade Nova de Lisboa lembra noutros país que passaram por crises imobiliárias «foram tentados mecanismos que permitissem a famílias passarem por situações de desemprego e de carência por dois, três anos durante os quais não pagariam qualquer prestação».
Para este especialista na área da banca e do imobiliário este sistema «empurra as responsabilidades para o futuro», mas «impede que um número muito elevado de residências fosse posta à venda no mercado».
«É uma solução que está testada e usada noutras paragens, portanto acho que em Portugal é melhor copiar em vez de inventar», adiantou.