O professor Fernando Regateiro entende que este trabalho coordenado por um português constitui uma «vantagem grande e abre novas perspetivas».
O geneticista Fernando Regateiro considerou que o estudo liderado por um português e que descobriu mais sub tipos do cancro da mama pode significar um «grande avanço» na prevenção desta doença.
«O conhecimento da co-relação entre as alterações genéticas e o desenvolvimento cenotípico de um tumor em termos de agressividade e possibilidade de tratamento é uma vantagem grande e abre novas perspetivas», explicou este especialista.
Em declarações à TSF, este docente da Universidade de Coimbra explicou ainda que os tratamentos desadequados podem ser corrigidos, pois quando «não se conhece a causa trata-se tudo pelo máximo que temos e agredimos ao máximo para tratar, porque o tratamento do cancro é extremamente agressivo».
Mas, «se identificamos genes e causas diferentes então isso vai permitir alinhar e diferenciar tratamentos ganhando o doente porque tem um tratamento específico e ganhando a esperança porque evita tratamentos desnecessários», concluiu.