Cerca de 40 deficientes trabalham numa quinta da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, Ílhavo, fornecendo os produtos para mais de mil refeições diárias, servidas aos lares e centros infantis.
Trata-se do Emprego Protegido do Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo (CASCI), instituição particular de solidariedade social criada em 1980, que não tem parado de crescer e hoje possui valências que vão de lares residenciais e centros de dia ao ensino especial e à formação profissional, passando pelo ensino pré-escolar.
Com unidades dispersas por Ílhavo e pelas praias da Barra e Costa Nova, o abastecimento das várias cozinhas da instituição é feito a partir do seu Centro da Gafanha da Nazaré.
Além da agropecuária, a quinta dispõe de unidades produtivas de jardinagem, serração e carpintaria, lavandaria e costura, empregando, sobretudo, jovens com deficiência, com apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
É uma aposta ganha em dezenas de jovens com incapacidade que ali se sentem úteis porque são cidadãos ativos.
«Trabalham, têm horários e regras a cumprir e, além disso, têm uma equipa técnica que os acompanha», disse à agência Lusa a presidente do CASCI, Ana Mafalda Cunha.
Segundo esta responsável, há ali jovens inseridos no projeto de emprego protegido que chegaram ao CASCI com quatro ou cinco meses.
A quinta é também uma aposta ganha pelas poupanças e recursos que gera à instituição.