O primeiro-ministro assumiu o compromisso do Governo de concluir as obras do Alqueva em 2015, defendendo que o projeto é «essencial» para promover o regadio e outras atividades «essenciais à recuperação económica» do Alentejo e do país.
Devido à situação económica e financeira do país, os investimentos «não puderam ocorrer como planeado» e o Governo teve que «fazer a reprogramação do investimento do Alqueva» e, «por essa razão, em vez de o próximo ano ser o ano de referência para a conclusão das obras, esse ano está referenciado para 2015», disse Pedro Passos Coelho.
O chefe do Governo falava aos jornalistas em Beja, durante uma visita à Ovibeja, onde, entre beijos e apertos de mão a visitantes da feira, provou vinhos, azeites e presunto da região e ouviu modas alentejanas, tendo, inclusive, cantado uma delas.
Questionado pelos jornalistas sobre se a conclusão do projeto global do Alqueva em 2015 é um compromisso do Governo, Pedro Passos Coelho respondeu: «Foi o compromisso que nós assumimos, não é verdade?».
Segundo Pedro Passos Coelho, «a afetação dos recursos necessários, quer por via do POVT [Programa Operacional Valorização do Território], quer por via do PRODER [Programa de Desenvolvimento Rural], estão assegurados».
Por isso, «independentemente» de o Governo conseguir ou não «encontrar forma de os fundos de coesão poderem vir ser drenados para esta obra tão importante, a verdade é que ela está assegurada», garantiu.
O primeiro-ministro disse que o Governo está «convencido» de que o Alqueva «será bem-sucedido e é determinante» para que as culturas de regadio possam «progredir, como tem vindo a conhecer», mas também possam ter «uma expansão ainda mais favorável».