Economia

UGT vê com bons olhos disponibilidade do Governo

O líder da UGT vê com bons olhos a disponibilidade do executivo para discutir, em concertação social, o aumento do salário mínimo, mas rejeita entrar numa guerra de números com a CGTP.

À margem da conferência "Proteção Social - Novos desafios para a sustentabilidade social em Portugal", em Lisboa, o líder da UGT, João Proença, não quis discutir o valor da proposta de aumento do salário mínimo apresentada pela CGTP.

«Nós não discutimos esse valor. Nós tínhamos o objetivo de chegar rapidamente aos 500 euros e continuamos a bater-nos por esse objetivo e por aumentos justos do salário mínimo», declarou.

João Proença acusou o Governo de mentir quando fala em plafonamento das pensões, considerando que o que está em causa não é uma limitação ao valor das reformas, que já existe, mas um teto à contribuição para a Segurança Social, o que pode agravar a saúde financeira do sector público que assegura as reformas dos trabalhadores.

O líder da UGT mostrou-se ainda satisfeito com o resultado das eleições em França, mas garantiu que não foi apenas por ter assistido à vitória de alguém da mesma cor política, foi antes porque a vitória de Hollande garante que alguém vai bater o pé a Angela Merkel

Redação