Os quatro feriados que vão cair no calendário português só ficam sem efeito no próximo ano. António Saraiva, o presidente da CIP, no Fórum TSF concluiu que o Governo não geriu bem esta questão dos feriados na concertação social.
António Saraiva lamenta o adiamento do fim dos feriados que só vai acontecer a partir do próximo ano.
«Vamos ter que encontrar uma ou outra medida que visem os equilíbrios que têm que ser encontrados. O fundamental para as empresas é o financiamento, o custo desse financiamento, mas estou convencido que em sede de concertação social encontraremos solução para os nossos problemas», afirmou.
No caso em concreto dos feriados religiosos do corpo de Deus e do Dia de Todos os Santos ficam suspensos durante cinco anos. O acordo entre o Governo e a Santa Sé será depois reavaliado.
Também no Fórum TSF, o padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal, não quis afirmar se houve ou não uma vitória da Igreja, mas tirou conclusões das negociações.
«Foi uma decisão prudente, sensata e equilibrada, também o facto de haver uma reavaliação em 2017 é um sinal desse equilíbrio», afirmou.