Entusiasmado com a chegada a Timor, Cavaco Silva diz que o país tem futuro, mas há muito trabalho a fazer.
Depois de aterrar em Timor, Cavaco Silva não escondia o entusiasmo, mas foi rápido na avaliação.
Bastou-lhe o trajecto do aeroporto até ao Palácio Lahane, para perceber que Timor tem pela frente «um trabalho gigantesco». Há muito para construir, muito para fazer e esse é «um desafio imenso». A dois meses das legislativas, o Presidente da República português espera que das legislativas surja «estabilidade política e governativa».
Lá em cima, do Palácio Lahane ouve-se ao longe as crianças que brincam, os cânticos que enchem a montanha e parecem tornar mais verde a vegetação.
É no Palácio Lahane que Cavaco fica instalado, é aí também que fala com os jornalistas, poucos minutos depois de ter aterrado em Dili e de ter seguido do aeroporto até ali.
Um percurso que passa por muita pobreza, muitos bairros de lata, muito por construir e por erguer.
As próximas eleições são legislativas, as últimas foram presidenciais. Hoje à meia noite de Dili Ramos Horta passa o testemunho a Matan Ruak. Cavaco entende que Timor tem pela frente um desafio imenso, porque como diz o Presidente portugues, Timor é um estado frágil mas não é um estado falhado.