A quatro dias do Rock in Rio Lisboa, já foram vendidos 70 por cento dos bilhetes, e é esperado que o segundo dia esgote, com Linkin Park e Smashing Punpkins, disse a vice-presidente do evento, Roberta Medina.
Numa conferência de imprensa realizada hoje no Parque da Bela Vista, que acolherá a partir de sexta-feira o festival, Roberta Medina disse que «setenta por cento das vendas esperadas já aconteceram», sem especificar números.
O recinto tem capacidade para cerca de 90 mil pessoas e Roberta Medina confia que os espetadores portugueses comprarão bilhete mais em cima da hora.
O festival decorrerá na sexta-feira e no sábado, e no fim-de-semana seguinte, de 01 a 03 de junho.
O primeiro dia do festival é dedicado ao heavy metal com os Metallica, Mastodon, Evanescence e Sepultura no Palco Mundo e com os Kreator, Andreas Kisser, Mão Morta, Pedro Laginha, Ramp e Teratron no Palco Sunset.
Na sexta-feira, além dos Smashing Pumpkins e dos Linkin Park vão atuar The Offspring e Limp Bizkit no Palco Mundo e os Xutos & Pontapés com os brasileiros Titãs, Mafalda Veiga com Marcelo Jeneci, Rita Redshoes e Moreno Veloso no Palco Sunset.
No dia 01 de junho, os cabeças de cartaz do Palco Mundo são Lenny Kravitz e Maroon 5, e no Palco Sunset são Boss Ac, com Zé Ricardo, Paula Lima e Shout, Orelha Negra com Hyldon e Kassin no Palco Sunset.
No dia seguinte o destaque vai para Stevie Wonder e Bryan Adams (Palco Mundo), Luís Represas, João Gil e Jorge Palma no Sunset.
O Rock in Rio Lisboa fechará com Bruce Springsteen e a E Street Band, Rui Veloso e Erasmo Carlos, David Fonseca com Mallu Magalhães, entre outros.
Roberto Medina, o empresário brasileiro que fundou o evento em 1985, não quer saber da crise em que o país e a Europa estão mergulhados e tratou de apelidar o parque da Bela Vista como «uma cidade feliz», que terá a alegria como moeda de circulação.
A organização faz questão de repetir que o Rock in Rio não é só um festival de música. É «um parque temático» que pretende proporcionar «uma experiência» para quem comprou o bilhete ou o passe para passar lá o dia.
Às 12 horas de música diárias, repartidas por cinco palcos, junta-se uma montanha russa, uma roda gigante, um slide, zona de comércio e restauração.
Este ano há duas novidades no recinto em relação a edições anteriores.
Uma delas chama-se "Rock Street", na qual se recria uma rua inspirada em Nova Orleães, nos Estados Unidos, com lojas, bares, restaurantes e atuações de músicos, malabaristas, acrobatas, mágicos, homens estátua e cartomantes.
A outra é a "Street Dance", um espaço inspirado em Nova Iorque, que será dedicado a vários estilos de dança urbana.
No total, nos cinco dias do Rock in Rio Lisboa irão atuar cerca de 140 artistas.
O bilhete de um dia custa 61 euros.