Vida

Vinhas do Dão: Expectativas depois da seca extrema

Mais de dois meses depois do sobressalto provocado pela seca extrema nas vinha do Dão, a reportagem da TSF regressou aos campos e regista agora um otimismo cauteloso de quem reconhece que a chuva que entretanto caiu ajudou a resolver parte dos problemas.

No Dão a chuva afastou a seca, pintou de verde os campos agrícolas e matou a sede às cepas e videira. Os sinais apontam mesmo para um ano excecional que será confirmado em Setembro vaticina José Perdigão, produtor e um dos viticultores mais premiados da região.

Os níveis de água no solo ainda não estão repostos, mas da seca sobra apenas uma certeza. Os custos de produção aumentaram, conta João Paulo Gouveia, enólogo e professor da Escola Superior Agrária de Viseu.

Para além da despesa extra também o trabalho aumentou adianta José Perdigão. É que estas chuvas que têm caído são quase como um duche que lava as videiras e obrigam a renovar os tratamentos.

Apesar do otimismo, João Paulo Gouveia diz que ainda é cedo para avaliar a produção.

A seca deixou marcas na região do Dão. A vinha nova não rebentou em devido tempo e as chuvas que entretanto afastaram a seca estão a obrigar os viticultores a renovar os tratamentos fitossanitários. A produção não está comprometida mas já há uma certeza. Os custos de produção dispararam.

Redação