Segundo a APIFARMA, os hospitais públicos estavam a dever em abril à indústria farmacêutica 1467 milhões de euros, mais 32 milhões que em março.
A indústria farmacêutica denunciou a existência de alegadas pressões por parte dos hospitais públicos para que os laboratórios perdoem parte das dívidas para que se avance para o pagamento dos valores em falta.
Pelas contas da APIFARMA, a dívida global da dívida pública ao setor aumentou 32 milhões de euros de março para abril, tendo assim ascendido aos 1467 milhões de euros, tendo o prazo dos pagamentos dos valores em dívida subiu de 518 para 542 dias.
Contactado pela TSF, o gabinete do ministro da Saúde indicou que os pagamentos relativos 1500 milhões de euros de dívidas à indústria farmacêutica já começaram a ser feitos.
Este gabinete indicou ainda que o acumular da dívida também já estava previsto, sendo que o primeiro objetivo é reduzir o ritmo do crescimento do valor em dívida.
Sobre as alegadas pressões, o gabinete de Paulo Macedo lembrou que os hospitais têm autonomia financeira e podem negociar com os fornecedores as condições que considerem mais vantajosas.