O presidente da AECOPS considera que o arranque do próximo ano letivo pode estar comprometido, sublinhando que há empreiteiros que têm estado a aguentar as obras, mesmo sem pagamento, mas não vão poder continuar assim durante muito mais tempo.
«Há escolas suspensas por iniciativa da Parque Escolar, há escolas suspensas por iniciativa dos empreiteiros e há escolas que, apesar de todos os atrasos, os empreiteiros ainda conseguem continuar os trabalhos», afirmou o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS).
No entanto, sublinhou Ricardo Pedrosa Gomes, «esta situação está a chegar a um extremo, porque a Parque Ecolar não efetua pagamentos desde dezembro, pelo que a generalidade das escolas estão em risco de não terem os trabalhos concluídos e comprometerem o arranque do ano letivo».
O responsável reconheceu ainda os esforços que estão a ser feitos pela Parque Escolar para tentar honrar os compromissos, mas disse também que não recebeu ainda nenhum sinal de que o problema das dívidas possa ser resolvido em breve.