Os parceiros sociais não escondem a desilusão após o ministro das Finanças ter revisto em alta a taxa do desemprego e reclamam medidas urgentes do Governo para combater este problema.
O ministro das Finanças anunciou previsões mais pessimistas para a taxa de desemprego, esperando agora um agravamento da taxa para os 15,5% este ano e para 16% no próximo ano.
As centrais sindicais e os patrões sublinham a falta de medidas concretas do Governo para combater o desemprego.
No final da reunião de concertação social, o presidente da Confederação do Comércio, João Vieira Lopes, disse sair da reunião «muito desiludido».
O responsável defendeu a necessidade de investir e financiar as empresas. Uma opinião partilhada pelo presidente da Confederação da Indústria.
No entanto, segundo António Saraiva, a solução para o desemprego não passa apenas por Portugal, mas sim pela União Europeia.
Já para Arménio Carlos, da CGTP, a atualização de dados dos desemprego representa uma falha no acordo de concertação social, assinado há seis meses.