O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sublinhou hoje que Portugal é visto como um exemplo, devido às reformas estruturais e coesão social e que isso, mais do que qualquer previsão, é que mostra o caminho para sair da crise.
À margem da cerimónia de relançamento dos cursos de aprendizagem, o ministro reagiu aos dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1 por cento no primeiro trimestre do ano, face ao último trimestre de 2011.
«Mais do que esta ou aquela previsão económica, o que interessa é saber que os portugueses estão a fazer exatamente o que é preciso para sair da crise atual. Portugal está a ser exemplo de coesão social, reforma e de como sair da crise com um povo unido para vencer as dificuldades», afirmou.
O ministro da Economia sublinhou ainda que Portugal está a ser visto como um «exemplo a seguir».
«O que já está feito ao nível das reformas estruturais é a melhor maneira de começarmos a crescer rapidamente para criarmos riqueza, emprego e sair da crise atual», sustentou.
Álvaro Santos Pereira presidiu hoje ao relançamento dos cursos de aprendizagem, que se decorreu no Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul, no Prior Velho, em Lisboa.
Sobre o tema, o ministro realçou que o combate ao desemprego passa por apostar na formação e empregabilidade e, por isso, «há que apostar nos estágios profissionais».
«É fundamental reforçar porque assim qualificamos mais os nossos recursos e aumentamos a empregabilidade nos nossos jovens», disse.
O ministro adiantou que a empregabilidade decorrente dos cursos de aprendizagem é de 80 por cento e, por isso, vai ser reforçado em mais de 50 por cento o número de jovens no sistema de aprendizagem, sendo que, no próximo ano haverá cerca de 30 mil jovens a integrar o sistema, adiantou o ministro.
«O Governo está a apostar muito no sistema de aprendizagem, exatamente porque as empresas nos dizem que é importantíssimo qualificar os nossos jovens», concluiu.