Na véspera da segunda volta das eleições presidenciais no Egito, o Tribunal Constitucional dissolveu o parlamento e determinou, ainda, que Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro de Mubarak, poderá participar na segunda volta do ato eleitoral.
O Tribunal Constitucional do Egito dissolveu o parlamento um dia antes da segunda volta das eleições presidenciais. O tribunal decidiu, ainda, permitir a participação de um candidato, que foi governante durante a presidência de Hosni Mubarak, apesar de a lei proibir a candidatura de pessoas ligadas ao antigo regime.
As decisões polémicas estão a agitar o país, deixando o poder ainda mais concentrado nas mãos dos militares que tomaram o poder depois da queda de Hosni Mubarak. A Irmandade Muçulmana, fundamentalista, já veio dizer que estamos perante «um autêntico golpe de Estado», prevenindo para os dias revolta que o país pode enfrentar agora.