O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local diz que a Câmara de Lisboa não está a respeitar a lei da greve. O STAL afirma que a autarquia está a substituir os trabalhadores da recolha do lixo que estão em greve.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local promete não ficar de braços cruzados. O STAL acusa a Câmara de Lisboa de estar a violar a lei da greve.
A polícia foi durante a madrugada chamada à garagem dos olivais onde os sindicalistas acusavam a autarquia de estar a substituir trabalhadores da recolha do lixo que estão em greve.
José Manuel Marques, dirigente sindical, explicou à TSF o que aconteceu: «Detetamos que alguns trabalhadores que não são motoristas começaram a entrar, foram entregues chaves de viaturas, foi-lhes dada uma pequena formação, de dez ou vinte minutos, e saíram com veículos de resíduos sólidos».
O sindicalista afirma que estamos «perante uma violação grosseira da lei da greve e esta atitude coloca em risco os trabalhadores, nomeadamente os cantoneiros de limpeza, para além dos próprios cidadãos em geral».
O dirigente do STAL garante que o caso não vai ficar por aqui: «Vamos apresentar as participações necessárias no âmbito judicial».
Os trabalhadores da recolha de lixo estão em greve até amanhã exigindo o pagamento de horas extraordinárias em atraso, o pagamento das ajudas de custo e da totalidade do subsídio noturno.
José Sá Fernandes, vereador do ambiente e espaços verdes da Câmara de Lisboa, nega que a autarquia esteja a substituir trabalhadores, diz apenas que foram dadas indicações aos funcionários que não estão em greve para tentarem minimizar os efeitos da paralisação na recolha de lixo.
O vereador José Sá Fernandes nega a acusação do STAL de que a autarquia está a violar a lei da greve.