Uma equipa com bons e jovens jogadores, que quer desempatar uma rivalidade com Portugal em fases finais de Europeus. Mas uma seleção que também se baseia na veterania de Cech e Baros.
O jogo de quinta-feira, vai servir para desempatar uma rivalidade. Portugal foi afastado pelos checos, nos quartos-de-final do Euro 96, em Inglaterra, com um chapéu famoso de Poborsky a Vítor Baia.
Foi no dia 23 de Junho de 1996, em Birminghan.
A desforra portuguesa aconteceu há 4 anos, a 11 de Junho, em Genebra, na Suiça: segundo jogo do grupo A do Euro 98, com a vitória a valer o apuramento direto para os quartos-de-final. Portugal ganhou 3-1. Marcaram Deco, Ronaldo e Quaresma. Sionko marcou pelos checos, que ficaram pelo caminho, com um percurso inverso ao atual (ganharam o primeiro jogo, e perderam os outros dois).
Nessa altura, já estavam no onze checo Plasil, Milan Baros e Petr Cech.
A esses, juntam-se agora outras estrelas.
Vaclav Pilar, 23 anos, jogador do Wolfsburgo da Alemanha, marcou logo na estreia neste Euro (o tal jogo em que os checos levaram 4-1 da Rússia).
Mas tal como Portugal, que perdeu na estreia, e apesar dos números pesados, os checos deram a volta e recuperaram o ânimo com a vitória por 2-1 frente à Grécia. Pilar voltou a marcar e Jiracek, fez o primeiro golo. Tudo em seis minutos.
Jiracek também joga no Wolfsburgo e foi o homem do jogo, no confronto com a Polónia. Marcou o único golo, que deu a vitória e o primeiro lugar do grupo.
Na ausência da estrela da companhia checa, Rosicky, do Arsenal, que continua limitado por causa de uma lesão, tem sido a nova geração a dar nas vistas.
O lateral direito Gebre Selassie, de origem etíope, é o homem de quem se vai falar mais por estes dias, porque é ele que vai ter pela frente Ronaldo na quinta-feira. Até aqui, não tem estado mal.
Milan Baros, avançado, e Plasil, outros dos sobreviventes de 2008, têm sido úteis na ajuda à equipa, embora com algumas falhas na eficácia de Baros.
E há Petr Cech, que com Rosicky, é o mais cotado jogador da República Checa.