Nesta convenção autárquica, o ministro adjunto, que tem a tutela das autarquias, lançou um desafio ao Partido Socialista. Miguel Relvas diz que é altura de o PS dizer ao país qual a sua proposta de lei eleitoral autárquica, sublinhando que as ideias do PSD são conhecidas.
Mas uma vez que a reforma da administração local precisa de dois terços dos votos no Parlamento. Por isso, defendeu Miguel Relvas, é urgente que o PS esclareça que ideias vai defender no novo modelo de autarquias.
«A reforma da administração local está em marcha. Podíamos dizer que na prática está hoje a 80 por cento, falta no edifício uma lei e um modelo final, era o chapéu de toda esta reforma, mas também, deixem-me dizermos, que não considero indispensável. São necessários dois terços é a hora do PS, como maior partido da oposição, dizer o que pensa», referiu.
«Que modelo quer? Que modelo de representatividade nas assembleia municipais? Quem vota, quem não vota? Que modelo de competências? Que modelo de financiamento? O caminho e os pilares da administração local estará concluído o mais tardar em outubro», acrescentou Miguel Relvas.