O ministro das Finanças disse que o Governo procurará «margens de manobra dentro da execução orçamental» que permitam «controlar» os «riscos e incertezas» com «custos mínimos para os portugueses».
Eventuais novas medidas de austeridade «não têm qualquer consequência nos factos atuais», afirmou o ministro das Finanças no Parlamento, no debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP.
«Embora entenda ou perceba ou oiça ansiedade das bacadas da esquerda em avançar com novas medidas de austeridade, essa ansiedade não tem qualquer consequência nos factos atuais e a nossa forma de olhar para essa questão é, neste momento, a de refletir sobre esses riscos e incertezas e, como o fizemos no orçamento retificativo, procurar margens de manobra dentro da execução orçamental que permitam controlar esses riscos e incertezas a custos mínimos para os portugueses e para as portuguesas», afirmou.
No debate da moção censura apresentada pelo PCP, Vítor Gaspar respondia às questões dos deputados do PCP Honório Novo, do Bloco, Cecília Honório e de "Os Verdes", Heloísa Apolónia, sobre a aplicação de mais austeridade.