Ainda não se sabe se a Federação Portuguesa de Futebol vai fazer aumentar o tom da constestação. Por exemplo, com uma manifestação formal de protesto junto da UEFA.
Mas para já, a Federação fez saber que a nomeação do árbitro turco Cuneit Cakir não caiu bem.
As razões não são claras, mas têm a ver com o poder do presidente da Federação Espanhola, também presidente da Comissão da Arbitragem da UEFA.
O diretor adjunto do Record, António Magalhães, assina hoje um texto onde fala de uma proximidade histórica entre as cúpulas turcas e espanholas no mundo de futebol, onde os espanhóis terão saído sempre beneficiados.
Em A Bola, José Manuel Delgado lembra a fraca arbitragem deste árbitro no Itália-Irlanda, que só com grande apoio de bastidores não levou à sua dispensa do Europeu.
Estes dois textos lembram uma outra complexa mas famosa ligação entre um turco, a Unicef e o Barcelona, que em tempos mereceu um castigo a Mourinho.
O vice presidente da UEFA, turco, é diretor de marketing da UNICEF, e foi ele quem assinou um contrato de patrocínio com o Barcelona, que Mourinho acusou de ser beneficiado nas arbitragens.
O Diário AS não fala dos temores da FPF, mas diz que é voz correntes entre os jornalistas portugueses que o melhor elemento da seleção espanhola é o presidente da Federação, Angel Maria Villar.