Saúde

SIM recusa contraproposas do Ministério da Saúde

O SIM está disponível para negociar, mas só depois da greve, afirmando que as contrapropostas apresentadas pelo Ministério da Saúde não correspondem às necessidades de diálogo.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou hoje que a tutela apresentou no sábado à noite um conjunto de contrapropostas distantes das suas reivindicações que não justificam qualquer reunião negocial antes da greve, mas manifestou-se disponível para negociar depois.

O SIM enviou hoje uma carta ao Ministério da Saúde, na qual começa por esclarecer que «o envio ontem, cerca das 21 horas, de um documento apresentando um conjunto de contrapropostas do Ministério da Saúde não veio, infelizmente, ao encontro das reais necessidades de diálogo».

A carta, publicada entretanto no site do sindicato, afirma que o distanciamento entre o conteúdo do documento enviado pelo Ministério da Saúde e as questões reivindicativas dos médicos é tão marcado que não se justifica qualquer reunião negocial antes da realização da greve.

Os sindicalistas consideram que a tutela «continua a não mostrar uma efetiva vontade em negociar e em encontrar soluções para os delicados problemas que originou» e sublinham que não é possível «desenvolver qualquer processo credível de negociação» a três dias da greve.

«Estamos disponíveis, como sempre, para encetar um processo negocial sério e de boa-fé, mas sem estar na dependência de uma agenda de encenação mediática. Após a realização da greve estaremos imediatamente disponíveis», acrescentam.

Redação