Para além dos 14 mortos registados até agora, há mais 19 pessoas que estão em isolamento no distrito ugandês de Kibale.
O vírus do Ébola matou 14 pessoas nos últimos dias no Uganda, depois de a epidemia ter começado numa zona rural a 170 quilómetros da capital Kampala.
Um dos doentes com o vírus mais perigoso do mundo foi transferido para um hospital da capital ugandesa acabando por morrer, o que levou a que 20 médicos e enfermeiros fossem colocados em quarentena, anunciou o presidente do Uganda.
No hospital do distrito de Kibale, existem mais 19 pessoas com casos confirmados de Ébola, pessoas que estão também em isolamento na sequência do segundo surto deste víruis no país em quatro anos.
O estabelecimento hospitalar de Kibale está a ser muito procurado, contudo, os utentes dizem estar a ser rejeitados, dado que o pessoal de enfermagem tem medo de atender os potenciais portadores do Ébola.
A ministra ugandesa da Saúde não confirmou esta situação, contudo, garantiu que 34 profissionais de saúde contactaram com doentes e tiveram de ser isolados.
A única forma de estancar a propagação deste vírus que conduz à febre hemorrágica é a quebra dos contactos interpessoais, o que levou o presidente ugandês a dizer à população para não se cumprimentar com o habitual aperto de mão.
Por causa da proppagação deste vírus, pessoal especializado também sido chamado para realizar os funerais de potenciais portadores do Ébola.