A FENPROF manifesta preocupação, apesar de não ficar surpreendida com o número de professores que já sabem que não vão ter horário no próximo ano letivo. São mais de 13 mil os docentes nestas condições, admitiu o Ministério da Educação.
De acordo com números publicados quarta-feira na página da Direção Geral da Administração Escolar (DGAE), as escolas declararam 13.306 professores do quadro sem horário para o ano letivo de 2012/2013 e sujeitos a concurso de mobilidade interna.
Em declarações à TSF, Anabela Sotaia, da FENPROF, afirmou que o balanço é «catastrófico» mas já era esperado.
«Com todas as medidas que têm sido impostas pelo Ministério da Educação, nós já tínhamos previsto que este cenário, estes números catastróficos, viesse a acontecer. Isto implica uma grande instabilidade no corpo docente que pertencem às escolas», comentou.
No entanto, o Ministério da Educação disse entretanto à TSF que está a ser feito um esforço para evitar que os professores sem horário tenham de entrar no quadro de mobilidade interna.
Essa estratégia passa por atribuir a estes docentes outras tarefas nas escolas no âmbito do combate ao abandono e à promoção do sucesso dos alunos.