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Iraque: Ataques matam 33 pessoas no país

Pelo menos 33 pessoas, incluindo 20 elementos de forças de segurança, foram hoje mortas no Iraque em ataques dirigidos a soldados, à polícia e a milícias anti Al-Qaida, informaram as autoridades.

Nove pessoas foram mortas e pelo menos outras 32 ficaram feridas na explosão de um carro armadilhado na área de Husseiniyah, no norte de Bagdad, afirmaram fontes médicas.

Homens armados mataram sete soldados e feriram outros 11 em três ataques distintos no sul da capital iraquiana, de acordo com as forças de segurança, médicos da zona e com Abed Ahmed, autarca de Tuz Khurmatu, onde ocorreu um dos ataques.

Os atiradores também mataram a tiro quatro polícias em Tikrit, a norte de Bagdad, e três elementos da milícia anti Al-Qaida, a Sahw, foram mortos por uma bomba perto da capital, adiantaram as forças de segurança e os médicos.

Um polícia e um membro da Sahwa foram mortos por um atirador num posto de controlo perto de uma esquadra policial em Samarra.

Um oficial do exército disse que os homens armados atacaram um outro ponto de controlo perto de Dujail, no norte de Bagdad, matando um soldado e fazendo outros quatro reféns.

O coronel Obeid Ibrahim al-Kataa e outros dois polícias foram mortos em tiroteios com homens armados que tentaram tomar o controlo de um posto em Al-Rutba, no interior do Iraque, adiantaram fontes policiais.

Estes atos de violência surgem um dia depois da divulgação dos dados oficiais relativos ao número de pessoas mortas nos ataques de julho, 325 vítimas mortais, o maior valor mensal desde agosto de 2010, altura em que a contagem começou a ser feita.

Embora a violência tenha diminuído em relação aos picos de 2006 e 2007, continua a ser comum a ocorrência de ataques no Iraque: nos 31 dias de julho, houve ataques em 27.

Redação