A Comissão de Trabalhadores da Casa da Moeda entende que sem a auditoria que o Tribunal de Contas fez à empresa nunca se saberia o que se estava a passar em termos de gastos.
A Comissão de Trabalhadores da Casa da Moeda não entende a falta de controlo das despesas dos gestores, isto depois de um relatório do Tribunal de Contas ter indicado que oito gestores da empresa devolveram 27 mil euros de despesas pessoais.
«O que se vê é que há gastos que não têm controlo ou nunca tiveram controlo, porque se o Tribunal de Contas não viesse fazer uma auditoria à empresa continuávamos sem saber o que se estava a passar», afirmou Albino Paulo.
Em declarações à TSF, este elemento da Comissão de Trabalhadores da Casa da Moeda adiantou ainda que trabalhadores «ficam estupefactos, porque para uns há dinheiro e para outros há zero».
«Se existem salários para administradores e diretores e estes já têm subsídios não sei porque ainda precisavam de um cartão de crédito ainda por cima para despesas pessoais», acrescentou.
Embora o Tribunal de Contas não tenha revelado os seus nomes, Albino Paulo acredita que os gestores responsáveis por estes gastos ainda estão na Casa da Moeda, já que recentemente não houve nenhuma saída entre os diretores da empresa.
«Se fosse noutro país com outras mentalidades deviam assumir as suas responsabilidades», concluiu Albino Paulo, quando questionado se estes gestores deveriam abandonar os seus cargos.