Jogos Olímpicos 2012

Missão olímpica «assumiu gestão» de caso Carolina Borges, diz Federação de Vela

José Manuel Leandro, presidente da Federação Portuguesa de Vela, diz que esta instituição só vai tomar posição relativamente a este caso após a conclusão do processo de averiguações.

O presidente da Federação Portuguesa de Vela lembrou que a missão olímpica portuguesa «assumiu a gestão» do caso que envolve a velejadora Carolina Borges e que por isso a federação «não tem qualquer controlo no processo».

Em declarações á TSF, José Manuel Leandro diz que apenas se limitará a esperar que os Jogos Olímpicos terminem e que seja feita uma «comunicação formal» sobre a situação.

«Há um processo de averiguações» publicamente anunciado pelo Comité Olímpico Português e que só depois será tomada uma posição por parte da Federação Portuguesa de Vela.

Estas declarações surgem no dia em que o presidente do Comité Olímpico Português anunciou a intenção de pedir a irradiação da velejadora de origem brasileira do desporto português.

Ouvido pela TSF, Vicente de Moura adiantou que serão apuradas as circunstâncias concretas do que aconteceu e que o castigo poderá ir até à irradiação do desporto português e não apenas da vela portuguesa.

Este dirigente recordou que Carolina Borges ocultou o facto de estar grávida, que não residir na Aldeia Olímpica e que «fez exigências despropositadas», o que «de alguma forma, perturbou a participação olímpica portuguesa, o que é péssimo».