Em Atenas, Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, insistiu que «esforços têm de ser feitos em matéria orçamental, reformas estruturais suplementares e privatizações».
O presidente do Eurogrupo está disse estar em «totalmente contra uma saída do euro» por parte da Grécia, uma situação que, na sua opinião, «criaria riscos maiores» para outros países.
Após um encontro com o primeiro-ministro grego Antonis Samaras em Atenas, Jean-Claude Juncker considerou que «esforços têm de ser feitos em matéria orçamental, reformas estruturais suplementares e privatizações».
Ao considerar que a Grécia tem de ter como «prioridade número um» o equilíbrio das suas finanças, Juncker lembrou que Atenas sofre de uma «espécie de crise de credibilidade».
O também primeiro-ministro do Luxemburgo confirmou ainda que nenhuma decisão deverá tomada no imediato sobre o pedido grego para que o equilíbrio das finanças do país seja adiado para 2016.
Segundo Juncker, uma decisão sobre esta questão «dependerá das conclusões da troika», que representa os credores da Grécia e que deve apresentar em setembro mais uma análise às contas gregas e esforços de equilíbrio financeiro do país.