Segundo um responsável da PJ, o grupo de oito assaltantes entretanto desmantelado caracterizava-se por um modus operandi «muito violento, com muitos disparos de arma de fogo e muitas agressões físicas».
O coordenador de investigação da PJ assinalou a «quantidade de assaltos», bem como a «frequência e rapidez» praticados pelo grupo de oito pessoas que foi desmantelado pela Polícia Judiciária.
Em declarações à TSF, Pedro Felício caracterizou que o modus operandi deste grupo como «muito intenso e muito violento com muita violência gratuita à mistura, muitos disparos de arma de fogo e muitas agressões físicas».
Este responsável da PJ assinalou que entre este grupo existia um indivíduo com 16 anos que teve de ser libertado e que dois dos elementos seriam os «líderes, pilares e núcleos centrais» destes criminosos.
Pedro Felício adiantou ainda que todos os elementos deste grupo «extremamente perigoso» eram «executantes e participantes nos assaltos», onde se destacavam «dois líderes muito fortes com ficha muito extensa».
«Devido ao armamento que possuíam e devido à facilidade com que o utilizavam leva-nos a caracterizar» o grupo como «extremamente perigoso», frisou.
Este coordenador adiantou ainda que este grupo «operava de forma absolutamente errática e a nível nacional», com os assaltos a começarem com uma ação de carjacking contra um carro Mercedes o BMW.
«A partir do momento em que se encontravam na posse da viatura, começavam os assaltos que, por vezes, iam de Lisboa à Guarda, passando por Torres Vedras, Leiria, Aveiro», descreveu.
Pedro Felício indicou mesmo que no meio destes assaltos «iam fazendo um novo assalto e, por vezes, fazendo um novo carjacking para despistar as autoridades».