A Arábia Saudita anunciou que desmantelou duas células da al-Qaeda e frustrou «ataques terroristas» que estas tinham preparado para Riade e Jeddah (oeste).
Num comunicado, o porta-voz do Ministério do Interior precisou que oito pessoas - dois sauditas e seis iemenitas - foram presos e estavam a preparar «ataques criminosos» visando as forças de segurança, cidadãos sauditas, estrangeiros e prédios públicos do reino».
De acordo com o comunicado, divulgado pela agência oficial SPA notícias, as autoridades indicaram que vigiaram durante muitos meses estes «elementos suspeitos relacionados com a organização desviante no estrangeiro», termo que designa al-Qaeda, na terminologia do reino.
Isto permitiu que as autoridades desmantelassem uma primeira célula na capital Riade, «que tinha preparado explosivos e os experimentava», segundo o comunicado, que indica que um dos membros da célula tinha sido «queimado e tinha dedos amputados» devido à manipulação de explosivos.
Confissões de membros desta célula levaram ao desmantelamento de uma segunda célula em Jeddah, a segunda maior cidade do país.
As autoridades sauditas desenvolveram de 2003 a 2006 uma luta sem tréguas contra os elementos da Al-Qaeda no país, prendendo centenas de ativistas e erradicando as células da rede, depois de enfrentarem uma onda de ataques contra instalações petrolíferas e alvos estrangeiros.
No entanto, a al-Qaeda manteve-se ativa no vizinho Iémen, onde os ramos sauditas e iemenitas se fundiram em 2009 sob o nome de Al-Qaeda na Península Arábica, uma organização considerada pelos Estados Unidos como os braços mais ativos da rede terrorista internacional.