O Metropolitano de Lisboa destaca-se pela negativa com menos 5,9 milhões de passageiros em relação ao período homólogo, segundo dados do INE. Ainda assim, as receitas subiram.
A perda de passageiros foi generalizada nos meios de transporte analisados pelo Instituto Nacional de Estatística: o meio fluvial registou uma variação negativa de 15,1 por cento e os comboios de 11,6 por cento.
O Metropolitano de Lisboa registou uma queda mais expressiva, com 39,6 milhões de passageiros transportados (menos 13,1 por cento), enquanto o do Porto transportou 14,1 milhões de pessoas (menos 3,9 por cento).
O número de passageiros a viajar nos comboios caiu 11,6 por cento no segundo trimestre face ao mesmo período de 2011, fixando-se em 33,7 milhões.
A rede suburbana, que representa quase 90 por centos dos passageiros, foi a que mais perdeu utentes, com uma variação negativa de 12 por cento, correspondente a 30 milhões de pessoas transportadas.
Já a rede internacional registou um acréscimo de 13,9 por cento, ganhando 41 mil passageiros.
Também os aviões movimentaram menos passageiros no segundo trimestre, ao contrário do que aconteceu nos períodos anteriores, transportando 8,4 milhões de pessoas, o que significa uma ligeira descida de 1,2 por cento em termos homólogos.
Só o aeroporto de Lisboa contrariou a tendência transportando mais 1,5 por cento de passageiros.
No entanto, de acordo com os dados revelados pelo Diário Económico, as receitas do Metro de Lisboa subiram 26 por cento nos primeiros seis meses do ano, atingindo os 40,9 milhões de euros.