Reagindo ao plano que o ministro das Finanças terá para cortar na despesa, este eurodeputado do PSD diz que «a ser verdade são boas notícias».
O eurodeputado Paulo Rangel considerou que cortar na despesa «é sempre um bom caminho e um caminho que vamos ter de seguir em qualquer circunstância».
Reagindo ao plano que, segundo o semanário Sol, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, terá para cortar na despesa com rescisões amigáveis, Rangel disse que «a ser verdade serão boas notícias».
Este deputado europeu do PSD considerou ainda que Portugal criou credibilidade nos mercados internacionais, apesar da hipótese do país falhar a meta do défice de 4,5 por cento do PIB.
Paulo Rangel mostrou-se ainda preocupado como o esforço tem sido repartido na questão das medidas de austeridade e lembrou o «tratamento de exceção» dado às parcerias publico-privadas e também, «de alguma maneira, à banca».
«Para podermos exigir sacrifícios de teor daqueles que estamos a exigir e porventura algum outro que seja necessário temos de reforçar a exigência junto de um conjunto de entidades que fazem parte de uma economia menos produtiva que precisa de fazer sacrifícios», defendeu.