A UGT ameaça denunciar o acordo tripartido de concertação social. Carlos Silva afirma, em declarações à TSF, que face à traição do Governo a UGT deve rasgar os acordos celebrados.
O acordo tripartido de concertação social foi a grande bandeira deste Governo, do qual esteve apenas ausente a CGTP, mas perante as novas medidas de austeridade a UGT ameaça rasgar o acordo.
Em declarações à TSF, Carlos Silva, o homem que vai substituir João Proença à frente daquela central sindical diz que face ao mais violento ataque aos trabalhadores desde o 25 de Abril a UGT só pode dar uma resposta.
«A UGT deve pôr um ponto final a quaisquer acordos de concertação social. Na minha opinião digo-lhe mais, a posição do senhor primeiro-ministro é a destruição pura e simples da concertação social em Portugal. Portanto, acho que a UGT deve rasgar o acordo de concertação», defende.
Carlos Silva considera também que é preciso lutar, mobilizando os trabalhadores, dando uma resposta firme à ofensiva que está a ser feita à classe trabalhadora, sem excluir a intersindical.
Carlos Silva adianta ainda que o Governo «traiu» a UGT que rubricou o acordo de concertação com o Executivo e os patrões.
Pela CGTP, Arménio Carlos já disse que a hipótese de uma nova greve geral não pode ser afastada.