Política

PS: «Não houve uma palavra de esperança» por parte do PM

Mota Andrade

Numa reação à entrevista de Passos Coelho, o PS, pela voz de Mota Andrade, considerou que o primeiro-ministro «não teve uma única palavra de esperança».

A posição foi transmitida pelo vice-presidente de bancada socialista Mota Andrade, em reação à entrevista do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, à RTP.

«Assistimos à entrevista de um primeiro-ministro impreparado, sempre à defesa e sem soluções para o país, revelando isolamento e estado de negação em relação às dificuldades que os portugueses sentem. Ao longo da entrevista, não houve do primeiro-ministro uma única palavra de esperança para os reformados ou para os desempregados», acusou Mota Andrade.

Segundo o dirigente da bancada socialista, Pedro Passos Coelho fez «um discurso vazio, sem qualquer nova solução que dê esperança aos portugueses».

«Temos um primeiro-ministro impreparado. As medidas que este Governo tem tomado e as que agora anuncia não são a solução para o país, sendo antes um problema para o país. Se as medidas do Governo forem concretizadas, dentro de um ano Portugal estará seguramente em maiores dificuldades do que hoje», sustentou.

Confrontado com as críticas que o primeiro-ministro fez ao secretário-geral do PS, António José Seguro, ao longo da entrevista, Mota Andrade contrapôs que «há limites» para aquilo que diz.

Já sobre a crítica que Pedro Passos Coelho fez sobre a responsabilidade dos últimos executivos socialistas nos custos das parcerias público-privadas (PPP), o vice-presidente do grupo parlamentar do PS disse que as PPP «atravessaram vários governos e são uma responsabilidade também de governos do PSD».