As novas previsões económicas do Governo agravam a queda do consumo interno e a queda do emprego no próximo ano, segundo as previsões inscritas nas Grandes Opções do Plano (GOP).
No próximo ano, o consumo interno e o emprego caem. O mesmo acontece com o PIB e o investimento.
O cenário macroeconómico das Grandes Opções do Plano (GOP) do Governo, documento a que o Jornal de negócios e o Público tiveram acesso, prevê duas subidas no próximo ano: o desemprego aumenta para 16 por cento e as exportações sobem para 3,6 por cento.
As novas estimativas do Governo quanto à evolução da economia em 2013 são agora mais pessimistas do que as que foram feitas pela troika e pelo Executivo em julho.
No próximo ano, e com a entrada em vigor de mais medidas de austeridade, o consumo privado vai cair 2,2 por cento, quando se previa uma queda de 0,5 por cento.
O investimento recua 4,2 por cento, face a uma queda prevista de 0,5 por cento.
Em relação ao PIB, prevê-se uma queda de um por cento, uma contração também superior ao que estava previsto (0,2 por cento).
Esta nova previsão do PIB, segundo o Governo, resulta de fatores externos e internos . No entanto, o Executivo reafirma que o PIB deve começar a crescer a partir do segundo trimestre do próximo ano.