A pessoa que foi detida em frente aos escritórios do FMI, em Lisboa, «foi apenas identificada» e o material explosivo na sua posse «foi apreendido», disse à Lusa o porta-voz da PSP.
A detenção do homem foi feita por polícias à paisana, depois de vários manifestantes terem arremessado tomates, petardos e garrafas de cerveja contra a porta do n.º 57 da Avenida da República, onde o FMI tem escritório.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da PSP, Paulo Flor, adiantou que a pessoa «já não está detida» e que «foi apreendido material explosivo, pirotécnico, por ser proibido».
Porém, «por questões técnicas e legais», a pessoa «foi apenas identificada», referiu.
O incidente de hoje junto ao FMI deixou marcas na porta do edifício, onde a segurança foi reforçada.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais. Inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, acabou por ser agendada em dezenas de cidades de todo o país, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.